Profundos Sentimentos
terça-feira, 5 de outubro de 2010
És especial
Inconstância dos sentimentos
as vezes do que ja sinto, e não quero aperceber-me disso.
Tantas vezes me perco dentro de mim tentando organizar este turbilhão de sentimentos,
mas são mais as vezes que me perco neles do que as vezes que consigo compreender-me.
Talvez eu propria não saiba o que quero...
Quero dizer saber o que quero sei eu bem,
não sei o caminho a seguir para consegui-lo,
e as vezes fico perdida, sem rumo nem porto de abrigo.
As vezes faço sofrer quem não merece,
as vezes por incompreensão do meu coração perco o que sempre procurei.
Com o passar do tempo muitas coisas mudam ate os sentimentos,
convicções,
ideais que davamos como certos, verdadeiros e ideais para nos.
Isso assusta-me...
a inscontancia dos sentimentos, do que sinto e do que quero...!
Vou viajando...
Num sonho que será o que o amor não dá.
A força de querer pensar em ti e voar
é o fascinio de te amar quando quiser
vou esperando por esse momento.
Que o sonho que vai ser o que o amor quiser...
Instantes que não vão deixar fugir a paixão
nem o fascinio de fazer o amor que temos que fazer...
Quero voar... até cair nos braços do teu mundo.
Quero voar...
até sentir que sentes que sou tudo.
Voar sem direcção pelo escuro da ilusão para te ter
Só pode ser...amor!
Vou viajando no meu pensamento
é tempo de sonhar,
é tempo de te amar,
é tempo de saber que não queremos perder
esse fascinio de fazer o amor que temos que fazer...!
Te quiero
quarta-feira, 26 de março de 2008
Alma
Estou sem mera inspiração…apenas escrevo aquilo que me vai na alma neste momento!
Um momento de puros pensamentos nostálgicos talvez!
Não sei será a melhor palavra mas neste momento não me ocorre mais nada a não ser isso!
Pensamentos ou sentimentos por vezes ignorados…
As vezes só me apetece desistir desta vida…
Sumir…
É sempre tudo igual! Nada muda…
As palavras, essas já estão gastas na imensidão do tempo!
Gastas em paredes!
Paredes que já assistiram a muito choro, a muita saudade!
Pergunto-me o porquê de tudo isto?
Mas…não obtenho resposta!
Olho-me ao espelho tentando reflectir um pouco,
E vejo um rosto cansado, um olhar sofrido, uma boca rasgada por palavras ruins
E então pergunto-me…
Porque me deixei chegar a este ponto?
Porquê?
Uma vida feita de porquês sem sentido nem explicação!
Apenas recordações, pensamentos e sentimentos de alguém cansada de ser calcada e pisada!
Sei que tenho uma frieza dentro de mim…
Por vezes palavras que congelam os outros!
Infelizmente aprendi da pior maneira…
Mas fui obrigada a mudar e ser um pouco fria!
Porque um coração mole derrete-se com mentiras ou palavras ditas ao vento!
Já fiz da minha vida uma mentira, já omiti muita coisa…
Mas jurei nunca mais faze-lo!
Por isso digo:
MAGOA-ME COM A PIOR VERDADE, MAS NÃO ME ILUDAS COM A MELHOR MENTIRA!
Sem mais a dizer…
Apenas um sorriso forçado talvez!
sexta-feira, 18 de janeiro de 2008
A dor...
Hoje quando acordei olhei para o lado e tu não estavas
Vagueei pela casa à tua procura,
Mas foi em vão.
Percebi naquele instante que já não fazias mais parte da minha vida…
Que me deixas-te!
Fiquei como louca…
Louca de loucura,
Louca de amor.
Gritei, chorei…
Mas de nada adiantou…
Bateram à porta e eu corri pensando que poderias ser tu,
Mas não.
Todos os dias ansiava a tua chegada
Mas de novo voltava a lembrar-me da tua partida.
Corri pelas ruas em busca de um sinal teu…
Mas por cada esquina que passava a dor de não te ver era ainda maior.
Já passou dois meses e ainda hoje te procuro
Ainda hoje percorro a casa tentando encontrar teu cheiro, teu calor…
Mas não encontro nada…
Porquê?
Porquê eu?
Não sei!
Já nada importa…
As palavras já estão gastas,
As paredes, essas já nem me querem ouvir!
E então limito-me a viver somente de recordações de que um dia tive alguém que me amou…
Mas que partiu para outro corpo, outra vida, outro ser!
Apenas só consigo deixar aqui uma única palavra…
AMO-TE!
terça-feira, 25 de dezembro de 2007
Beijo...
Estamos a agonizar no pasmo absurdo das palavras introvertidas,
sonhamos um beijo, aqui,
e estamos separadas na estúpida incapacidade dos que amordaçam os sentimentos na soberana arrogância das emoções recalcadas...
Quase sonos sobrenaturais, seres adorados e, no entanto, mantemos-nos duras, insensíveis à dor dilacerante, desprezadas!!!
Mutuamente desprezadas!!!
Somos como órfãs e viúvas gostamos da caridade para expressar a nossa devoção à miséria...!
E se não houvesse a desgraça seríamos infalivelmente miseráveis!
É urgente o beijo...
O minuto de sensual abstracção em que duas "desconhecidas" inventam o encontro de ternura partilhada num triste dia de fim de tarde.
Um beijo de um coração que transbordou para teus lábios...!
segunda-feira, 24 de dezembro de 2007
A carta que nunca escrevi...
Continuamos a perder-nos nos espaços vazios de quem está só!
Como se a solidão fosse passaporte para um amanhã de esperança...
Lembro-me, pausadamente, como aquela estranha acomodação de quem não se entende bem na vida, fustigada por qualquer coisa indefinível, confusa, que nos afasta e nos une, como se fôssemos marionetas manobradas pelo lado errado do Cupido.
A distância...esbate-nos os encontros!
Apenas nos vemos, lembrando silhuetas que já nem sabemos se são reais ou fantasias de quem foi amado e amou.
A distância...tem o acre sabor de um adeus que nunca se concretizou.
Entre nós, não há nada! Nem adeus!
Não houve palavras, nem explicações, receando que os olhares quebrassem esse orgulho de quem se sentia dona da razão, movido pela imperiosa necessidade de clarificar o lado exacto da vida.
Era tão urgente tornarmo-nos mortais, frágeis...
Corremos uma para a outra e dizer...sem falar...
Tanta saudade, meu amor!